Representantes da Renorbio discutem resultados com docentes Unit

Avanços obtidos na área de Biotecnologia Industrial durante os seis anos de parceria com a rede foi a principal pauta da reunião

Representantes da Rede Nordeste de Biotecnologia – Renorbio – em visita à Universidade Tiradentes na tarde desta terça-feira, 18, discutiram juntos aos professores à frente do programa na instituição os avanços obtidos durante os seis anos de parceria com a rede. A reunião foi marcada pela presença do coordenador-geral da Renorbio, José Ferreira Nunes; da secretária executiva do programa de pós-graduação em Biotecnologia e administradora e gestora da rede, Paula Lenz; da suplente do Porto Focal/SE e coordenadora do programa na Unit, professora Francine Padilha; e da diretora do Departamento de Pesquisa e Extensão, Ester Vilas-Bôas.

De acordo com Paula Lenz, a visita está acontecendo em cada ponto focal ligado a rede. “O programa funciona em 36 instituições distribuídas em vários estados. A rede foi fundamental para este desenvolvimento da Biotecnologia, porque juntamos o que havia de melhor em termos de recursos humanos dentro da região e fizemos um curso de alto nível. Começamos a trabalhar em conjunto e a Unit participou muito efetivamente na relação desse programa”, afirma a secretária executiva.

Os recursos adotados e o impacto dessa rede na formação de docentes e pesquisadores no Nordeste foram alguns dos pontos discutidos durante a reunião.

“Foram investidos mais de 45 milhões no programa. Fizemos uma parte muito importante de mudança de cultura, pois a região trabalhava com biociências e as pessoas passaram a pensar em Biotecnologia. Vimos um crescimento muito significativo, saindo de oito patentes em 2006 para 104 em 2011. Precisamos agora criar formas para levar esta tecnologia desenvolvida dentro da rede para a comunidade. A ideia é crescer o Nordeste inteiro e que tenhamos um polo em Biotecnologia para gerar riqueza para essa região”, salienta Lenz.

Para a professora Francine Padilha, o avanço na Biotecnologia mostra a relevância na permanência da rede. “Temos um número significativo de alunos formados e a produção científica que aumentou vertiginosamente, o que inclui 100% praticamente a produção, tanto em patente, quanto em artigos científicos. É uma rede que você trabalha com colegas de outros estados e laboratórios de competências e isso fomenta todo um desenvolvimento regional, que o Nordeste sempre foi carente. A Renorbio fomentou a criação de oito mestrados em Biotecnologia Industrial no Nordeste, incluindo o nosso”, observa a docente.

A Unit está presente desde o início da rede e já formou cinco docentes em Biotecnologia. Atualmente, mais seis professores estão participando do programa. “A importância está na possibilidade dos professores poderem fazer experimentos em laboratórios de instituições de ponta em outros estados da região e qualificar nosso professor oferecendo o doutorado em Biotecnologia”, ressalta a diretora de Pesquisa e Extensão Ester Vilas-Bôas.